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Editorial PSDB-Mulher: O Brasil precisa de nós

“O Brasil precisa de nós”. Com esse título, publicamos o livro digital (e-book) na nossa www.plataformapsdbmulher2020.com.br. O próximo passo é fazer desse um livro por áudio (áudio-book) para atingir mais pessoas interessadas nas Bandeiras Eleitorais 2020 – Mulheres nas Cidades, cartilha também disponível, em formato web na Plataforma, e já chegando na forma impressa pelo Correios a todo o Brasil. Muito lugares e pessoas não têm acesso ao mundo da internet, então é preciso criar essas ferramentas para que sejam incluídas nesse novo mundo virtual.

O mundo virtual passou a exigir uma nova qualificação universal: a conectividade, e o saber do uso das ferramentas digitais, como as redes sociais. Só com elas as pré-candidatas chegarão aos eleitores numa que é uma das campanhas mais importantes da História. Esta campanha é virtual por conta da pandemia do coronavírus, que tem exigido das prefeituras ações urgentes e excepcionais.

Em poucos meses, o mundo como conhecíamos mudou totalmente. A pandemia colocou a humanidade diante do maior desafio de sua geração. Ainda é incerto quando isso tudo passará mas, definitivamente, o futuro pós-pandemia será outro. E será a oportunidade de construirmos uma realidade pautada por novas prioridades, e pela solidariedade, união e esforços por melhor qualidade de vida.

Mais do que nunca, para isso, o olhar feminino terá um papel fundamental. Será a era do cuidar. De olhar para o próximo, para dentro, para cada comunidade. E tudo isso está muito associado à mulher, que cuida – ao mesmo tempo do ganho que sustenta a família – da educação, da saúde, do orçamento familiar. Cuida também da rua, do bairro onde vive, seja em uma grande metrópole ou no campo. Não à toa, alguns dos países de maior sucesso no combate à pandemia são comandados por mulheres, como Nova Zelândia, Alemanha, Noruega e Finlândia. Todas tomaram difíceis decisões, mas sem deixar de lado a empatia, e lastreadas na confiança de seus cidadãos.

No entanto, se a pandemia evidencia esse caráter, há outro lado preocupante: o coronavírus ressaltou e aprofundou desigualdades entre homens e mulheres, entre habitantes do centro e da periferia. Tivemos aumento da violência doméstica, com as medidas de isolamento. As mulheres, que já dedicavam 10,4 horas por semana a mais que os homens nos afazeres domésticos, ficaram ainda mais sobrecarregadas. Lidam com o homeoffice, o cuidado dos filhos fora da escola e os afazeres da casa. Essa realidade exige transformações, e essa mudança requer mais mulheres na política.

Este ano, escolheremos os novos líderes e legisladores em nossos municípios. E as mulheres são apenas 11,4% dos prefeitos e 11,9% dos vereadores. Ampliar a participação feminina na política traz grandes conquistas: leva-nos a entender a diversidade e lidar com ela, e perceber as cidades em suas diferenças. Começamos a pensar nas nossas comunidades de forma mais humana e inteligente. Promovemos avanços sociais que são sentidos por todos.

Um novo mundo nas relações sociais está surgindo a partir dos desafios impostos pelo coronavírus. E as mulheres serão uma força ainda maior nessa construção. A transformação começa em 2020, quando seremos chamadas às urnas em todos os municípios. Essa é a nossa hora. O Brasil precisa de nós.