Atendendo a uma demanda da vereadora Tatiane Frizzo, a prefeitura de Caxias do Sul (RS) irá desenvolver metodologia para aperfeiçoar uma rede de proteção à mulher. A tucana alerta para o aumento da violência contra a mulher. A tucana ressaltou que o isolamento social amplia o convívio familiar, o que gera mais sofrimento àquelas mulheres que já viviam sob situação de risco sofrendo violência doméstica.
“Um impacto muito importante que está acontecendo, e que muitas vezes a gente não enxerga, é nos lares e nas famílias. O aumento de casos de violência contra as mulheres, em meio a pandemia do Coronavírus, somado ao entendimento de que os serviços prestados devem ser constantemente avaliados e aperfeiçoados, me motivou a encaminhar uma indicação ao Executivo”, afirmou.
Tatiane destacou que houve um aumento de 35,9%, nas denúncias de violência contra a mulher, no mês de abril; de 22%, nos índices de violência, em 12 estados do país; de 40%, nas denúncias ao número 180.
A vereadora, que é integrante da Procuradoria Especial da Mulher (PEM) da Câmara Municipal de Caxias do Sul, pontuou que já a Prefeitura, por meio da Secretaria de Segurança Pública e Proteção Social (SSPPS) e da Coordenadoria da Mulher, já dispõe de diversos canais, para auxiliarem as mulheres e receberem denúncias, como o Centro de Referência à Mulher, a Casa de Apoio Viva Rachel e a Delegacia da Mulher, mas que podem ser aperfeiçoados. Ela sugeriu a criação de ferramentas para monitorar e melhorar de forma contínua o atendimento prestado às mulheres que buscam os serviços da rede de proteção.
A vereadora citou um caso de feminicídio ocorrido em Vacaria, no dia 10 de junho. A mulher havia pedido medida protetiva contra o ex-namorado 26 horas antes de ser assassinada. O pedido da mulher foi negado pela Justiça.
“O mais triste dessa história é que ela buscou ajuda e acabou esfaqueada na frente do portão da casa do pai”, lamentou Tatiane.
Para auxiliar na prevenção e nas denúncias de violência contra a mulher, Tatiane Frizzo salientou a importância de campanhas como a promovida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) ‘Sinal Vermelho’, em que a mulher desenha um “X” com a cor vermelha na palma da sua mão para pedir socorro quando for a uma farmácia. Atendentes de quase 10 mil farmácias em todo o Brasil estão orientados a ligar para a polícia ao receber a denúncia.
Com informações da assessoria de imprensa e redes sociais