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Tucanos afirmam que educação precisa de um ministro à altura dos desafios do cargo

Em nota apoiada pelo PSDB-Mulher sobre a saída de Abraham Weintraub do Ministério da Educação, o PSDB Nacional afirmou que o ex-ministro já vai tarde ao destacar o seu descuido com a educação e a sua agressividade.

“Com Abraham Weintraub como titular da pasta nos acostumamos a agressões gratuitas, desprezo ao bom senso, ofensas às instituições e descuidos com o português, enquanto temas fundamentais como combate ao analfabetismo, gargalos do ensino médio e dificuldades na formação superior pareciam ter ficado em terceiro ou quarto plano. Weintraub nunca se portou como um ministro, mas como um provocador barato em nome de uma ideologia autoritária e obscura. Que o próximo nome esteja à altura dos desafios do cargo, que são imensos e fundamentais para o desenvolvimento do Brasil”.

A deputada federal Tereza Nelma (AL) lamentou o momento vivido pela educação do país e destacou que saiu um ministro “que não deu prioridade à educação, aos investimentos e à desigualdade no ensino público” e que espera que o novo ministro “entenda os desafios que nossa educação ainda precisa vencer”.

A deputada federal Rose Modesto (MS) também comentou a saída de Weintraub.

“A mudança de comando no Ministério da Educação, anunciada hoje, é o momento para reforçar o compromisso de garantir educação pública de qualidade, o apoio à pesquisa, o compromisso com a aprovação do Novo Fundeb e a valorização dos profissionais da educação. Como vice-presidente da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados vou levar esta pauta, que são os pilares do setor educacional, ao novo ministro!! Só a educação transforma!!”

O anúncio, que já era esperado há alguns dias devido ao desgaste do ministro com o Supremo Tribunal Federal (STF), foi feito em um vídeo publicado em redes sociais, em que Weintraub aparece ao lado do presidente Jair Bolsonaro. O ministro afirmou que não irá comentar as causas da saída e disse que irá assumir um cargo no Banco Mundial. É a 12ª troca no ministério de Bolsonaro, que avalia deixar o secretário-executivo como interino do MEC até encontrar novo nome.