A Islândia não é de ontem um dos maiores exemplos no mundo na questão de igualdade de gênero. E desde o dia 1º de janeiro de 2018, existe uma lei no país que proíbe empresas do setores públicos e privados de pagar salários mais altos aos homens do que às mulheres.
Na prática, agências governamentais e empresas do setor privado que possuírem mais de 25 funcionários terão que obter certificação atestando a existência de políticas efetivas de remuneração igualitária dentro da empresa.
Todos os negócios que não atenderem ao requisito serão penalizadas com multas diárias de cerca de US$ 435. Espera-se, porém, que a maior punição seja vergonha e a péssima imagem negativa por não estar em conformidade com as políticas de combate à desigualdade da nação.
Empresas e grandes instituições com mais de 250 funcionários tinham até o final de 2018 para se adequarem; a partir de agora, todas que funcionarem sem essa nova política serão multadas.
A medida faz da Islândia o primeiro país do mundo a colocar o salário igualitário entre homens e mulheres obrigatório.
Anteriormente, a Islândia funcionava nesse campo através de uma cota, isso significava que as empresas com mais de 50 funcionários deveriam ter no mínimo 40% de mulheres em seu corpo diretório.
Além disso, quando se trata de igualdade de gênero, a Islândia é considerada o melhor país do mundo. São nove anos consecutivos ocupando este posto, de acordo com o Fórum Econômico Mundial. No entanto, as mulheres ainda ganham cerca de 14% menos que os homens. A medida é justamente pra acabar com isso de uma vez por todas.
Com informações BBC/ Imagens reprodução internet