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Bruna Furlan elogia retorno das atividades da Estação da Antártica Comandante Ferraz

A deputada federal Bruna Furlan (SP) comemorou o anúncio sobre o retorno das atividades da nova Estação da Antártica Comandante Ferraz, que volta a operar nos próximos dias. “A nossa ‘casa’ no continente gelado está maior, mais moderna e renasce com tecnologia de ponta”, definiu a parlamentar.

De acordo com a tucana, seu trabalho colaborou para o resgate “desse patrimônio”: Apresentei uma emenda parlamentar de R$ 350 mil para contribuir com o plano de reconstrução da estação Comandante Ferraz”.

Bruna Furlan disse ter incentivado os parlamentares a apoiar o projeto para que o Brasil se torne “um país exportador de conhecimento”: “Isso só será possível por meio da pesquisa, ciência e tecnologia. O Parlamento brasileiro tem um papel fundamental nesta tarefa”.

A deputada conheceu a estação, em 2015, quando visitou o local. “Os pesquisadores promoviam estudos de microbiologia, biologia molecular, química atmosférica, medicina, ecologia e mudanças ambientais Compreendi o quanto era necessário voltarmos a construir a nossa ‘casa’ no continente antártico e fortalecer o PROANTAR- Programa Antártico Brasileiro.”

Bruna Furlan lembrou que o retorno das atividades é uma forma de honrar a memória dos militares Carlos Alberto Vieira Figueiredo e Roberto Lopes dos Santos, que  perderam a vida servindo o país. “São heróis nacionais e suas famílias merecem este reconhecimento neste momento de grande significado para o futuro do Brasil”, afirmou.

Detalhes

O vice-presidente Hamilton Mourão embarca nesta segunda-feira (13) com destino à Antártica, onde será o principal representante do governo brasileiro na reinauguração da Estação Comandante Ferraz, base de pesquisa do país no continente.

O novo prédio, que fica na ilha Rei George, na Bahia do Almirantado, está sendo erguido ao lado da atual base, que tem estrutura provisória. A inauguração oficial será na terça-feira (14).

A Estação Comandante Ferraz foi criada em 1984, mas em 2012 sofreu um incêndio de grande proporções. Na ocasião, dois militares morreram e 70% das suas instalações foram perdidas.

O governo federal investiu cerca de US$ 100 milhões na obra, e a unidade recebeu os equipamentos mais avançados do mundo. No local, pesquisadores vão realizar estudos nas áreas de biologia, oceanografia, glaciologia, meteorologia e antropologia.

*Com informações da Agência Brasil/EBC.