Até o ano passado, as brasileiras só contavam com atendimento em delegacias especializadas em 8,3% das cidades, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Só há casas-abrigo de gestão da prefeitura para acolher vítimas expostas a situações de alto risco em 2,4% dos municípios.
Os programas de combate ao feminicídio e na redução no orçamento dedicado a conter a violência doméstica tiveram redução do orçamento de R$ 88 milhões, em 2017, para R$ 36,7 milhões neste ano, segundo dados oficiais.
Especialistas defendem como urgência a criação de centros de referência da mulher, a casa-abrigo, a delegacia da mulher e o juizado. Os pequenos municípios não é possível ter essas quatro estruturas.
*Com informações do jornal O Estado de S. Paulo.