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Em reunião, Mara Gabrilli se compromete com PSDB-Mulher e defende candidatura de Yeda à presidência do partido

A senadora eleita por São Paulo, deputada federal Mara Gabrilli, emocionou as tucanas durante a primeira reunião da Coordenação Executiva do PSDB-Mulher com a nova bancada feminina do partido no Congresso. Ela revelou como começou a se interessar pela causa feminista dentro da sigla e como o trabalho do secretariado a influenciou a refletir sobre a representatividade feminina no país.

“Quando entrei no PSDB, durante muitos anos, eu nunca refleti com muita profundidade sobre a mulher na política. Yeda Crusius me inspirou a começar a pensar no tema. Recebi muitas críticas de homens por ter uma equipe majoritariamente feminina e no final das eleições saí vitoriosa com mais de 6 milhões de votos.”, disse.

Mara Gabrilli afirmou que pretende se engajar no trabalho realizado pelo segmento feminino e manifestou apoio à candidatura de Yeda Crusius para presidência tucana. “Estou muita grata de estar aqui com vocês e acendeu uma luzinha em mim:  você [Yeda] tem que ser a presidente do PSDB”, declarou sob aplausos.

Transformação

Na opinião da tucana, assim como o país, o partido também está passando por importantes mudanças. “Estamos diante de uma grande transformação. As mulheres cresceram, os homens diminuíram. Esse também é um sinal de que devemos continuar adiante”, acrescentou.

A futura senadora defendeu a capacidade feminina de se dedicar aos assuntos coletivos e destacou a resiliência das brasileiras em superar dificuldades. “Hoje em dia o assunto mulher é o que mais me interessa. Eu me encantei porque a mulher é muito forte por conta dessa característica: o fato de termos no DNA o poder de gerir outra pessoa faz com que a gente tenha um compromisso visceral com o outro. É inerente à mulher esse compromisso com o semelhante, com vulnerável. É isso que o Brasil precisa.”, completou.

Mara Gabrilli pediu o apoio das mulheres do PSDB e se colocou à disposição de todas para ajudar no trabalho de conquista de espaços de poder. “Eu ainda não sei ser senadora, vou precisar aprender assim como aprendi a ser deputada. É em vocês que vou buscar as minhas forças. Nosso desafio agora é eleger a Yeda como presidente do partido.”, concluiu.

Reportagem Tainã Gomes de Matos