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Yeda Crusius lança publicação sobre seus 30 anos de vida política

A presidente do PSDB-Mulher, deputada federal Yeda Crusius (RS), publicou na semana passada uma separata intitulada de “O futuro é hoje: Fim de ciclo. Bem-vindo o novo”. A publicação conta com detalhes a trajetória política da tucana durante os 30 anos em que esteve atuando no Poder público brasileiro.

“O fim de um ciclo cria as condições e o espaço do próximo. Meu ciclo na política começou há 30 anos, quando outro – o de comunicadora, consultora de Economia, e de acadêmica da UFRGS – se deparava com o novo dos anos 90”, afirmou Yeda Crusius na apresentação do livro.

A tucana faz uma retrospectiva ao longo dos capítulos sobre os desafios enfrentados por ela na época da Assembleia Constituinte em 1988, durante o Plebiscito do Parlamentarismo e o governo de Itamar Franco em 1993, o Plano Real em 1994 e a primeira eleição para a Câmara dos Deputados, entre outros temas.

PSDB-Mulher

Yeda Crusius também relembra a criação do PSDB-Mulher, em 1998, e explica os motivos pelo qual o partido decidiu criar o secretariado. “Participei da criação do PSDB-Mulher durante convenção do partido, junto com parceiras do porte de Lucy Montoro, Ruth Cardoso, Ceci Cunha e de muitas outras batalhadoras pela igualdade”, recordou.

Segundo a tucana, a fundação do segmento feminino se deu pela necessidade de organizar as mulheres do PSDB, em todo o país, diante de um ideário que reconhecia a baixa participação feminina na política. “Estávamos a fim de criarmos as condições de protagonismo na formulação e na condução de políticas tão caras à socialdemocracia”, completou.

O futuro

O livro termina com uma análise do atual cenário político brasileiro diante da vitória do capitão Jair Messias Bolsonaro (PSL) como presidente do Brasil. Yeda Crusius também faz reflexões sobre o que deve ser feito para reconstruir o PSDB que, na sua opinião, passa por uma das maiores crises de sua história.

“É por isso que devemos reconhecer que nossas propostas não deram eco à voz das ruas e não manteremos assim nosso espaço de condutores do Centro Democrático. É preciso coragem para reconhecer isso, e disposição e competência para construirmos um novo caminho, com o mesmo rumo que nos dá sentido como partido”, concluiu.

Clique AQUI para ler a íntegra da separata.

Reportagem Tainã Gomes de Matos