A média salarial real das mulheres cresceu mais do que a dos homens em 2017. O aumento foi de 2,6% em comparação a 2016, atingindo R$ 2.708,71. No mesmo período, a remuneração masculina subiu 1,8%, chegando a R$ 3.181,87.
Os dados são da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) do Ministério do Trabalho, divulgada nesta segunda-feira (22). Também foi revelado que o crescimento da renda feminina foi maior do que o registrado para todos os trabalhadores, que teve alta de 2,1%.
A Primeira Tesoureira da Executiva Nacional do PSDB-Mulher, Cecília Otto, aponta possíveis razões para esse cenário: “Primeiro que a mulher se qualifica mais, pela exigência do mercado de trabalho. A qualificação é um grande diferencial”.
Apesar do aumento maior para as mulheres, o salário médio delas ainda representa apenas 85,1% da remuneração dos homens. O aumento desse percentual tem sido gradativo ao longo dos anos. Em 2016, a renda feminina era 84,4% da masculina, sendo que no ano anterior, 2015, era de 83,43%.
“Tem que haver uma quebra de paradigma porque o Brasil está avançando e nossa tendência é fazer com que o mercado mude”, concluiu Cecília.
Reportagem Karine Santos, estagiária sob supervisão