
A falta de saneamento é algo preocupante no Brasil. Atinge, principalmente, os mais pobres e as mulheres. Um estudo foi feito pelo Instituto Trata Brasil com base em dados do Ministério da Saúde e do IBGE constatou que afastamentos da escola ou do trabalho causados por diarreia ou vômito constituíram 76 casos por mil habitantes entre as mulheres e 73 no caso dos homens.
O levantamento também mostrou que um em cada quatro brasileiros não tinha acesso a água tratada, não a recebia regularmente ou não dispunha de sistema adequado de esgoto.
“A incidência de doenças associadas a falta de saneamento é maior entre as mulheres do que entre os homens para praticamente todas as faixas etárias’, disse Fernando Garcia de Freitas, pesquisador do Instituto Trata Brasil.
A pesquisa revelou que melhorar o saneamento poderia elevar a escolaridade das crianças e aumentar a renda das mulheres. Elas poderiam trabalhar mais e receber mais. A previsão é que pelo menos 630 mil mulheres deixariam a pobreza com a universalização do saneamento básico.
*Com informações do site do Jornal Nacional