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Cidinha Oliveira aplaude iniciativa de Malala de apoiar brasileiras que lutam pela educação

Rovena Rosa/Agência Brasil

Em sua primeira visita ao Brasil para um evento fechado promovido pelo banco Itaú, a paquistanesa Malala Yousafzai anunciou que três brasileiras vão integrar a Rede Gulmakai, do Fundo Malala, que patrocina homens e mulheres que incentivam ou promovem a educação de meninas em vários países. A presidente do PSDB-Mulher da cidade de São Paulo, Cidinha Oliveira (SP), aplaudiu a iniciativa ressaltando que investir no empoderamento feminino é essencial.

“O desenvolvimento sustentável reforça justamente o empoderamento feminino como um dos principais caminhos, principalmente focado nas meninas jovens, a partir de seus 10 anos, que é quando a menina está se desenvolvendo e precisa receer educação, investimento”, destacou a tucana.

Para Cidinha, Malala é uma inspiração a se seguir, especialmente no que diz respeito ao desenvolvimento da mulher. “É muito bom para nós ela acolher esses projetos. Uma das meninas é daqui de São Paulo, o projeto dela é sobre educação. Nós precisamos empoderar mulheres em todos os extremos”, pontuou.

Entre as brasileiras que receberão o patrocínio da Fundação Malala estão: Sylvia Siqueira Campos, de Pernambuco, presidente do Movimento Infanto-juvenil de Reivindicação (Mirim), Ana Paula Ferreira de Lima, da Bahia, coordenadora da Associação Nacional de Ação Indigenista (Anaí), e Denise Carreira, de São Paulo, coordenadora adjunta da Ação Educativa fora as outras selecionadas.

Sylvia Siqueira Campos, por exemplo, participa do Mirim desde os 13 anos O movimento, criado em 1990, tem como objetivo “defender e promover os direitos humanos com foco na infância, adolescência e juventude, a fim de combater as desigualdades, estimular a cidadania ativa e radicalizar a democracia”. Já Ana Paula, da Anaí, atua para aumentar o número de meninas indígenas que terminam os estudos na Bahia. Denise Carreira desenvolve curso online para treinar professores em temas relacionados à igualdade de gênero, além de acompanhar os dados da violência e discriminação na educação.

*Com informações do G1