A presidente do PSDB-Mulher do Piauí, Virgínia Nogueira (PI), chamou a atenção para o pouco incentivo ao empoderamento da mulher no mundo dos negócios em todo o Brasil. Recentemente, um estudo promovido pelo Boston Consulting Group (BCG), em parceria com a MassChallenge, mostrou que as Startups criadas por mulheres têm sido muito mais lucrativas do que aquelas fundadas por homens, a despeito de receberem menos investimentos.
A rede de aceleradoras norte-americana que oferece cursos para startups observou que as empresas comandadas por mulheres conseguem obter 10% a mais de receita do que as administradas por representantes do sexo masculino. Investir na capacidade da mulher é essencial, de acordo com Virginia, que defendeu a necessidade de mais políticas públicas de incentivo à mulher.
“A mulher se destaca por sua capacidade de planejamento e visão ampla, ela já exerce esse papel dentro da família, a mulher é mais sensível e perceptiva as coisas. Precisamos de mais cursos e capacitações, a mulher ainda é esquecida, fica de lado”, ressaltou a tucana.
No levantamento, foram analisadas 350 empresas aceleradas por programas do MassChallenge, sendo 258 fundadas por homens e 92 por mulheres. De acordo com o BCG, os startups femininos receberam, em média, US$ 935 mil em investimentos, enquanto as masculinas receberam US$ 2,1 milhões. Elas saem a frente, contudo, quando analisado o faturamento da empresa.
A presidente do PSDB-Mulher no Piauí indicou que inserir a mulher neste setor é vital para garantir sua independência. “A mulher se torna mais empoderada, mais independente, ela entende que pode ir além. Infelizmente, nossa sociedade ainda associa a mulher as tarefas domesticas, precisamos mudar isso”, disse Virgínia.
Em um período de cinco anos, as mulheres conseguiram produzir uma receita de US$ 730 mil contra US$ 662 mil dos homens, ou seja, cerca de 10% a mais. Simplificando a conta, a cada US$ 1 investido na empresa, as mulheres geraram US$ 0,78, enquanto os homens geraram apenas US$ 0,31.
Com informações da Istoé.