Políticas públicas de proteção à mulher estão entre os pontos prioritários do plano de segurança preparado pelo PSDB e apresentado pelo presidente nacional do partido, Geraldo Alckmin. A proposta é repetir a exitosa ação aplicada por Alckmin quando governador de São Paulo, dessa vez criando uma rede nacional de combate à violência. A ampliação de delegacias especializadas em todo o país também é prevista.
Como parte de uma estratégia de redução de crimes – evitando-se, inclusive, a reincidência de mulheres vitimadas –, o investimento em abrigos e estruturas de assistência à vítima deve ser priorizado. A intenção é de que essas mulheres deixem de ser vulneráveis aos seus agressores e se reintegrem mais facilmente à sociedade.
Presidente do PSDB-Mulher Goiás, Cybelle Tristão é delegada e comemora a iniciativa do partido. Para ela, ampliar e, principalmente, estruturar essas delegacias especializadas vai ajudar a aplicar a lei e punir agressores. “O presidente Alckmin acerta ao colocar essa demanda em escala nacional. Ainda temos muitos municípios de médio porte que não têm delegacias de mulheres”, comemora.
O plano quer ainda estimular a criação de redes não-governamentais de apoio ao atendimento das vítimas de violência doméstica, disseminando “patrulhas Maria da Penha” nas polícias militares e nas Guardas Municipais – inclusive com a padronização dos serviços em âmbito da Academia Nacional de Polícia. O atendimento às vítimas nas delegacias, com exames de corpo de delito, por exemplo, está sendo pensado como parte de um plano de incentivo à criação de uma rede nacional de serviços especializados de atendimento. “É claro que são fundamentais ações preventivas para evitar que esses crimes de violência cheguem a acontecer. Mas é preciso também ter o suporte para o acolhimento de quem foi agredida”, ressalta Cybelle.