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Para Luzia Coppi, minoria feminina no Ministério Público é uma triste estatística

A desigualdade de gênero é uma realidade também dentro do Ministério Público. O estudo Cenários de Gênero, lançado pelo Conselho Nacional do Ministério Público, revelou que os quatro ramos do MP e as 27 unidades nos estados contam com 5.114 promotoras e procuradoras, apenas 39% do total.

A Coordenadora da Região Sul do PSDB-Mulher, Luzia Coppi (SC), lamentou a estatística, acrescentando que o Brasil perde muito com a ausência feminina nesta instância.  “A maior atribuição do Ministério Público é a defesa da sociedade, com o olhar da mulher esse trabalho seria muito mais eficaz”, ressaltou a tucana.

Para Luzia Coppi, as qualidades femininas seriam fortes agregadoras para o funcionamento do órgão. “A mulher tem o olhar firme, consciente, tem sensibilidade no sentido de ter seu sentimento aguçado para o caminho correto, uma visão mais rápida e ampla. Ela é uma empreendedora”, frisou a Coordenadora.

No caso do Conselho Nacional do Ministério Público, desde sua criação, a instituição teve somente 11 mandatos de mulheres, enquanto os homens estiveram 87 vezes a frente, ou seja, 11% de mulheres e 89% de homens. Hoje, o Ministério Público Federal possui 336 membros do sexo feminino e 805 membros do sexo masculino em seu quadro.

Por mais que a representatividade feminina dentro dos mais diversos espaços tenha ganhado força, o relatório reforça que ainda falta muito a se caminhar. A pesquisa teve como intuito revelar tais nuances, acendendo um debate institucional que deve resultar no desenvolvimento de estratégias para enfrentar e combater tal desigualdade.

*Com informações do Consultor Jurídico.