Parlamentares do PSDB destacam a necessidade de reduzir o tamanho da máquina pública no âmbito de todos os poderes – Executivo, Legislativo, Judiciário, incluindo estados, municípios, assembleias legislativas e câmaras de vereadores. O líder do PSDB na Câmara, deputado Nilson Leitão (MT), disse que essa é a grande reivindicação exigida pelo momento. “É o momento da classe política ter esse enfrentamento de reduzir a máquina e devolver aos cofres públicos para atender a setores importantes”, afirmou em entrevista coletiva ao lado de representantes do setor produtivo, que alertam para enormes prejuízos com a manutenção da greve dos caminhoneiros.
Em discurso, o deputado João Gualberto (BA) cobrou a redução de gastos, a começar pela Câmara dos Deputados. “Temos que dar o exemplo”, argumentou. No pronunciamento, lembrou que ao assumir a Presidência da República, Michel Temer prometeu reduzir ministérios e cortar cargos, mas isso não ocorreu.
Para o deputado Pedro Cunha Lima (PB), é preciso cortar na própria carne. O tucano cobrou uma manifestação de solidariedade aos brasileiros que sofrem as consequências da crise que o país está vivendo e cobrou o corte de gastos, a começar pela própria Câmara.
Já o deputado Fábio Sousa (GO) reiterou que a população não aceita e não aguenta mais o “obeso” Estado brasileiro. Segundo ele, é inaceitável a atitude do Congresso Nacional de não reduzir o próprio tamanho. De acordo com o tucano, desde 2013 o Parlamento vive as consequências dessa crise que resulta também em falta de credibilidade e de autoridade. “Começou em 2013, passou pelo impeachment e agora alcança o auge”, alertou. Para ele, é hora de ouvir o clamor popular e começar a agir.
Por meio do Twitter, a deputada Shéridan (RR) também se manifestou sobre o tema: “Defendo uma reforma na máquina pública, defendo que o povo e os serviços públicos sejam prioridades, com menos impostos e tributos. Que as reformas estruturantes comecem de cima para baixo. Inclusive diminuindo os gastos do Congresso e dos poderes Legislativo e Judiciário, oferecendo mais para quem hoje menos tem: o povo brasileiro. Eu voto com o Brasil e, consequente, contra esse governo”, escreveu.
*Do PSDB na Câmara