Embora sejam a maioria dos usuários de transporte coletivo no Brasil, os obstáculos encontrados pelas mulheres também são maiores. Elas representam 74,6% da população que circulam no metrô ou ônibus, segundo pesquisa da Secretaria Municipal de Licenciamento e Desenvolvimento Urbano de São Paulo.
Um estudo promovido pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil revelou que 62% dos arquitetos e urbanistas responsáveis por obras públicas são mulheres, com a faixa etária de até 30 anos. Contudo, apesar da predominância feminina, sua alta participação não colabora para que projetos e reformas em prol da segurança da mulher sejam criados.
O levantamento chamou a atenção para a necessidade de reformas que garantam uma melhor iluminação pública, calçadas mais largas para carrinhos de bebes ou compras, espaços públicos mais seguros e amigáveis ou estações mais confortáveis para receber e dar apoio a mulheres com crianças, por exemplo.
*Com informações da revista Isto É.