Pesquisa publicada nesta quinta (19) na revista Plos Biology, especializada em ciências, revelou que no ritmo atual, serão necessários 258 anos para que se chegue a algo próximo da igualdade de gênero no campo da física, ciência da computação, a matemática e a química. Essas disciplinas são as que têm menos mulheres, afirma estudo.
Os especialistas desenvolveram um programa de computador que conseguia diferenciar, com taxa de acerto de 99,7%, nomes femininos e masculinos e o alimentou com mais de 36 milhões de nomes de autores referentes a mais de nove milhões de artigos publicados. De maneira geral, entraram no estudo artigos publicados desde 1991.
Em 87 das 115 disciplinas analisadas a partir de estudos publicados, a porcentagem de autoras é significativamente menor que 45%. Em cinco disciplinas, essa porcentagem era maior que 55% e nas 23 restantes a taxa estava dentro de 5% de diferença entre homens e mulheres.
O levantamento constatou que as áreas relacionadas à saúde, como enfermagem, obstetrícia e cuidados paliativos, são as que mais têm mulheres.
*Com informações da Folha de S. Paulo