A presidente do PSDB-Mulher do Distrito Federal, Luiza Werneck (PSDB-DF), comemorou a iniciativa do governo do DF de promover o projeto “Mulheres Inspiradoras” à política pública. O projeto leva às salas de aula a valorização da figura feminina por meio da leitura e do debate, na tentativa de mudar a visão dos jovens sobre o papel feminino na sociedade, já foi premiada nacional e internacionalmente.
“Eu acho que, independentemente de partido político, as mulheres estão se unindo e idealizando melhorias não só para a sua comunidade, como para o Brasil. Eu achei a iniciativa do GDF super válida e acredito que vai incentivar outros projetos já em andamento a continuarem trabalhando”, disse a tucana
Criado em 2014, pela professora Gina Vieira Ponte, do Centro de Ensino Fundamental nº 12 de Ceilândia – região administrativa do Distrito Federal e uma das mais populosas – será a primeira vez que uma proposta aplicada em sala de aula virará atividade desenvolvida pelo Estado, segundo o jornal Correio Braziliense.
Para Luiza Werneck, a sociedade vive uma crise de valores que deve ser corrigida na escola. “Eu apoio totalmente o projeto por acreditar que a escola é o berço de todas as mazelas sociais. É na escola que começa o trabalho de prevenção do machismo e o debate sobre a importância das questões de gênero”, disse ela.
A tucana ressaltou que é preciso aproveitar o que está sendo feito de bom e para isso é preciso visibilidade. “Tem muita coisa boa sendo feita e ninguém vê. É preciso reforçar a campanha do bem e é na educação que a mudança da sociedade acontece”, afirmou Luiza Werneck.
Programa
Com o mesmo título inicial, o Programa Mulheres Inspiradoras — Políticas de valorização de processos autorais em leitura e escrita na rede pública de ensino do Distrito Federal, agora dependerá de aporte da Secretaria de Educação (SEDF).
A maior parte dos recursos reservados para o programa será investida na compra das obras literárias selecionadas para as escolas participantes. A outra parte será destinada à aquisição de materiais necessários para a realização do curso de formação de professores, que serão selecionados por meio de edital de chamamento público previsto para abril.
Um acordo de cooperação internacional firmado entre o GDF, o Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) e a Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI) permitiu que, em 2017, o projeto aumentasse seu alcance e atendesse 15 escolas. O banco investiu cerca de US$ 20 mil para compra dos livros. A OEI ficou responsável pela gestão do recurso, e o GDF, pela habilitação dos 30 professores selecionados por meio de edital. Seis regiões administrativas foram atendidas pela iniciativa
Edital
O processo seletivo ainda não tem calendário definido, uma vez que o edital está em fase de análise. A perspectiva é alcançar todos os estudantes da última série do ensino fundamenta até 2021. No edital, que ainda será lançado, mais duas coordenações regionais de ensino estarão incluídas, além das seis contempladas no ano passado.