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Ao lado do PSDB-Mulher, Alckmin lança pré-candidatura à Presidência da República

Ao lado de lideranças tucanas e da presidente nacional do PSDB Mulher, a deputada federal Yeda Crusius (PSDB-RS), e da segunda-vice-presidente do segmento, a prefeita Thelma de Oliveira (PSDB-MT), o presidente nacional do PSDB, o governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB-SP), lançou, nesta terça-feira (20), sua pré-candidatura à Presidência da República.

Com uma agenda propositiva e voltada para a economia e o social, Alckmin afirmou que: “Vou trabalhar com grande empenho pelo Brasil”.  “O Brasil tem tudo para se reencontrar e ser uma grande nação, mas não será com voluntarismo e, sim, com muito trabalho”, disse ele.

O tucano anunciou que pretende, a partir de 7 de abril, quando se desincompatibilizará, viajar por todo Brasil. Bem-humorado, brincou que a fronteira Norte agora não é mais no Amapá, mas em Rondônia. “Irei de Rondônia ao Chuí”, disse ele.

Prioridades

Alckmin afirmou que sua agenda de prioridades inclui os seguintes temas: reformas Tributária, Previdenciária e Política, assim como implementar medidas para incentivar o crescimento econômico baseado no aumento da renda, o destrave da economia com juros mais baixos e menos subsídios.

Como pré-candidato à Presidência da República, Alckmin ressaltou ainda que também concentrará esforços na defesa de justiça pública e social. Ele lembrou que, em 18 anos, São Paulo conseguiu reduzir o número de homicídios no estado. Segundo o tucano, em 2000, foram registrados 13 mil assassinatos em São Paulo, enquanto no ano passado, o número caiu para 3.503.

“O governo federal tem o dever de enfrentar essa questão. Não é uma responsabilidade do estado, mas do país”, ressaltou Alckmin, reiterando que as ações têm de unir tecnologia, parcerias com os estados, informações disponíveis e diplomacia. “O crime não tem fronteiras.”

Trabalhadores

Alckmin afirmou ainda que estuda mudar o sistema de rendimento a que o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) é submetido. De acordo com ele, o FGTS é o que menos rende em comparação a outras aplicações, inclusive a caderneta de poupança.

“O trabalhador brasileiro tem sido um Robin Hood às vessas financiando as empresas”, disse o governador referindo-se ao herói britânico que furtava dos ricos para dar aos pobres.
Segundo o governador, o país tem duas alternativas: retroceder ao populismo e agravar a situação que registra 13 milhões de trabalhadores desempregados ou avançar ao optar pelo crescimento econômico.

Palanques

Alckmin analisou ainda o panorama nacional que envolve uma série de pré-candidaturas em níveis nacional e estaduais. Segundo ele, o momento é de um “quadro suprapartidário”. Para ele, é natural estar em mais de um palanque durante a campanha.

Porém, reiterou: o candidato do PSDB ao governo de São Paulo é o atual prefeito da capital paulista, João Doria. “O candidato do meu partido é o João Doria”, ressaltou.