Após um ano de intensos desdobramentos nas causas femininas, a coordenadora da Região Norte do PSDB-Mulher, Raquele Naseralla (PSDB-AC), ressaltou que o Dia Internacional da Mulher ganhou uma nova roupagem. Segundo ela, a mulher agora possui mais espaço para reforçar o debate de temas como violência e igualdade de gênero.
A tucana destacou que embora os casos de violência estejam com visibilidade e a Justiça executada em algumas situações, culturalmente, o retrocesso permanece. “Conseguimos alguns avanços, mas culturalmente, isso continua, o agressor continua ali. Precisamos de medidas que mudem a realidade, que tirem essa necessidade de o homem agredir a mulher quando ela não pensa igual a ele, ou não agrade a ele”, pontuou.
Raquele Naseralla ressaltou também que, na luta pela igualdade entre os gêneros, há muito o que caminhar. “Não vemos mulheres em cargos de chefia, em questão de salário, quando é mulher, o salário é outro, precisamos mudar isso”, observou.
Para a tucana, é preciso que seja incitado o respeito entre os sexos, e que o homem passe a ver a mulher como sua aliada. “O homem tem que começar a ver a mulher como alguém que tem potencial e vem para caminhar junto com ele. Tem que parar de ver a mulher como submissa, como um objeto que ele é proprietário”, destacou.
A coordenadora citou como exemplo as seis deputadas federais que compõem a bancada do PSDB na Câmara dos Deputados. “Nossas deputadas federais tem um grande potencial, elas são uma máquina. São competentíssimas, falam de qualquer assunto, são um exemplo da força da mulher”, destacou.