Na semana em que Dante de Oliveira, o “Pai das Diretas Já”, completaria 66 anos de idade, a viúva a prefeita de Chapada dos Guimarães (MT) e vice-presidente do PSDB-Mulher, Thelma de Oliveira (PSDB-MT), lembrou com carinho do marido morto e e destacou o legado deixado por ele para o país e a democracia brasileira.
“O Dante teve uma importância e continua tendo. As ‘Diretas Já’ redemocratizaram o nosso país e levaram milhares de pessoas para as ruas querendo votar para presidente. Esta foi uma conquista que nunca mais se perdeu”, disse Thelma de Oliveira. “Sem dúvida foi o movimento mais pacífico que o Brasil já teve.”
Nascido em Cuiabá (MT), Dante de Oliveira morreu, em 2006, em conseqüência de uma pneumonia. Ao propor a Emenda Constitucional nº 5, ele pretendia estabelecer no país eleições diretas para a Presidência da República. A partir desta proposta o Movimento “Diretas Já” ganhou força e transformou-se em umas das maiores mobilizações sociais da história do país.
Thelma de Oliveira reiterou que boa parte daqueles que participaram do movimento continuam na vida pública seguindo os ideais democráticos que aconteceram naquele tempo.
Exemplo
De acordo com a tucana, Dante de Oliveira é referência como político e visionário, pois seu exemplo é seguindo ainda hoje por jovens políticos.
“Muitas pessoas ainda seguem o exemplo de Dante. No meu caso, por exemplo, como prefeita. Muita coisa que eu estou trazendo para dentro da prefeitura de Chapada dos Guimarães se espelha na época de quando ele foi prefeito de Cuiabá e governador do estado também”, completou.
Dante de Oliveira foi prefeito de Cuiabá, deputado estadual, deputado federal, governador de Mato Grosso e ministro da Reforma Agrária. Thelma de Oliveira destacou o trabalho feito pelo tucano, filiado ao PSDB em 1994, no estado de Mato Grosso.
“Dante teve uma importância fundamental para o estado de Mato Grosso. Foi enquanto prefeito, enquanto governador e principalmente enquanto governador que ele fez uma grande transformação e uma grande mudança fazendo com que o estado se voltasse para o desenvolvimento econômico e social”, disse Thelma de Oliveira.