Opinião

“2018: Um Ano de Mudanças”, por Céumar Turano

A atuação política feminina ainda está renegada a pequenos espaços. Assim, se as mulheres conquistaram um posto dentro das Câmaras ou Assembleias não foi de maneira fácil, pois tiveram de enfrentar não só empecilhos criados pela família, pelo lugar destinado para a mulher na sociedade brasileira e pelos partidos – assim como também, ao adentrarem nas Câmaras ou nas Assembleias, esbarram em barreiras que dificultam uma atuação parlamentar de destaque.

Precisamos aumentar a representatividade da mulher na política.  Prestigiá-la.  Acolhê-la.  E para isso, precisamos mudar. Espaços precisam ser abertos.  Informações devem ser compartilhadas.  Vamos dizer sim à desburocratização nas diversas instâncias partidárias.  A transparência e a união entre homens e mulheres podem construir um partido mais forte e melhor.  Juntos, somos mais fortes!

Recursos financeiros são necessários para que todo um trabalho de base possa ser bem desenvolvido.  Para isso, é preciso que haja uma fiscalização quanto ao repasse do Fundo Partidário para o PSDB-Mulher de cada estado.

É importante ressaltar que, mesmo ainda que tímida, a presença cada vez maior de mulheres na política é algo fundamental para o fortalecimento da democracia.  Afinal, a representatividade feminina é extremamente necessária, quando pensamos nas lutas e nos direitos das mulheres em um contexto no qual ainda há muito preconceito, exclusão e violência contra elas.

É importante nos conscientizarmos de que há uma lacuna nesta questão da participação das mulheres na política brasileira.  E uma mudança nesta questão só depende de nós, mulheres.  Vamos à luta!  Vamos ajudar a construir um Brasil e um mundo mais justo e igualitário.

* Céumar Turano é coordenadora de Comunicação do PSDB do RJ. Atua como produtora-executiva de Conteúdo Web na Diretoria de Produção da TV Brasil. É jornalista, publicitária e radialista, tem MBA Executivo (COPPEAD), mestrado em Psicologia Social e doutorado em Comunicação e Cultura também pela UFRJ.