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Shéridan propõe mais centros de saúde feminina e atenção à cesariana

A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher aprovou relatórios de autoria da Deputada federal Shéridan (PSDB-RR) referentes à saúde da mulher. O primeiro diz respeito à criação de unidades exclusivas de assistência à saúde feminina e o outro suspende a permissão para que mulheres façam cesariana a partir da 37ª semana de gestação.

Os textos ainda têm de ser analisados em mais três comissões. Presidente da Comissão da Mulher, Shéridan, destacou a necessidade da implantação de centros de saúde, na proporção de 1 para cada 50 mil habitantes, para dar mais orientações e atenção às mulheres.

“Ações de saúde devem estar disponíveis para todo brasileiro, de qualquer faixa etária. Acreditamos que a proposta, por se preocupar com a melhoria das condições de saúde das mulheres, e, por consequência, beneficiar também os filhos e demais conviventes merece ser aprovada”, ressaltou.

Em seguida, a tucana destacou: “Orientações essenciais como técnicas de amamentação, intervalos entre as gestações, acesso a recurso de diversas naturezas e até mesmo suporte psicológico poderiam se tornar mais acessíveis para a mulher e seus familiares”, defendeu ao se referir à necessidade da criação de centros exclusivos.

Cesarianas

O segundo relatório foi pela rejeição do projeto de lei (5687/2016), que permitiria a realização de cesarianas a partir da 37ª semana de gestação. Segundo a deputada, o Brasil continua sendo o campeão mundial de cesarianas, contrariando todas as recomendações, tanto nacionais quanto internacionais.

“A cesariana tem indicações precisas. Estas condições são resumidamente, risco de morte para a mãe ou a criança. Fora isso, apresenta mais perigos que benefícios”, disse Shéridan. “Devemos acatar o limite de 39 semanas imposto pelo Conselho Federal de Medicina para defender a saúde tanto das mulheres como de seus filhos.”

*Com informações da Agência Câmara.