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Forró pode virar patrimônio imaterial brasileiro

A Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado fará, no próximo dia 20, debate para analisar a possibilidade de registro do forró como patrimônio imaterial brasileiro. A discussão ocorrerá durante o Encontro Nacional dos Forrozeiros, em João Pessoa (PB).

A mobilização para transformar o ritmo nordestino em patrimônio imaterial veio dos músicos, compositores, intérpretes e dançarinos de forró. A iniciativa busca proteger a cultura e valorizar as danças e festas regionais.
O pedido de registro foi encaminhado ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional pela Associação Balaio do Nordeste, da Paraíba.

O forró, típico do Nordeste, conquistou o Brasil. Há discussões sobre a origem do termo, mas é associado à junção de vários ritmos musicais, como baião, quadrilha e xaxado, que têm influências holandesas e o xoto português. São tocados, tradicionalmente, por trios, compostos de um sanfoneiro (tocador de acordeão, que no forró é tradicionalmente a sanfona de oito baixos), zabumbeiro e um tocador de triângulo. Também é chamado arrasta-pé, bate-chinela e fobó.

*Com informações da Rádio Senado.