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Mais 58 mil brasileiras podem ser vítimas de câncer de mama até dezembro

O câncer de mama é a segunda maior causa de mortes entre mulheres e pode chegar a atingir 58 mil brasileiras até o fim de 2017, segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA). Somente na região Sudeste, segundo as estimativas, serão cerca de 27.760 diagnósticos da doença.

O país possui diversas campanhas e medidas de incentivo ao combate ao mal, porém, a taxa de mortalidade se mantém estável. Oncologistas do Instituto estimam que 14 em cada grupo de 100 mil mulheres morrem no Brasil por causa da doença. Dados do ano de 2015 registraram 3,9 mil mortes em decorrência do mal apenas em São Paulo.

Quanto mais cedo for identificado, melhor o prognóstico de tratamento. O diagnóstico precoce de tumores de mama aumenta a chance de cura da doença e permite que sejam realizadas cirurgias mais simples, que causem menos danos à paciente.

O câncer de mama é um dos tipos mais comuns no Brasil, perdendo apenas para o de pele não melanoma. Mulheres entre 50 a 60 anos são as que possuem a maior incidência de tumores, contudo, é cada vez mais comum o diagnóstico em pessoas jovens.

A chance de uma mulher com menos de 40 anos ser diagnosticada com a doença é pequena, porém tem se tornado frequente. A incidência dessa modalidade de câncer na família, por exemplo, aumenta o risco de que elas sofram do mesmo mal.

Para o diagnóstico, as pesquisas realizadas pelo Inca indicam que, em mais da metade dos casos, a identificação do tumor é realizada através do exame de toque. O Instituto, contudo, ressalta que é importante manter a mamografia e os demais exames em dia para a maior precisão no diagnóstico.

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