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Reforma Política está entre as prioridades para o PSDB-Mulher

O PSDB-Mulher defendeu a retomada das discussões sobre a busca de consenso para aspectos fundamentais da Reforma Política e também dos princípios do partido, durante a reunião ampliada da Executiva Nacional da legenda, nesta quarta-feira (9), em Brasília. A presidente do PSDB-Mulher, Solange
Jurema, afirmou que o “momento é agora”.

“Não podemos deixar esquecer o que nos trouxe até aqui e o que nos motiva. É preciso discutir os temas que nos são caros de avançar”, afirmou Solange Jurema, lembrando que essas questões vão ser abordadas nos próximos dias 18 e 19, em Maceió (AL), na reunião das vereadoras do Norte e Nordeste.

A prefeita da Chapada dos Guimarães (MS), Thelma de Oliveira (PSDB-MS), acrescentou que as divergências são naturais e não podem impedir os avanços. “A palavra ‘partido’ quando a gente fala de política significa justamente isso: não é preciso ter unidade, mas buscar acordos”, afirmou Thelma de Oliveira.

Para Solange Jurema, é essencial resgatar questões de princípios que regem o PSDB, como a ideologia que norteia o partido, o sistema político – manter o presidencialismo ou adotar o parlamentarismo -, justiça social e o crescimento econômico, por exemplo.
Reforma Política

Na reunião da Executiva Nacional do PSDB, foram discutidos os principais aspectos da reforma em discussão no Congresso, como a transição para o voto distrital misto em 2022. A legenda pretende apoiar de forma integral a cláusula de barreira, o fim das coligações proporcionais e o voto distrital misto para 2022.

Um grupo de tucanos defende a realização de um plebiscito para verificar sobre o fim do financiamento público de campanha, a volta do financiamento empresarial ou a criação do fundo público.

Em relação ao parlamentarismo, os tucanos querem ampliar as discussões. Para o presidente interino do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), a melhor alternativa é o parlamentarismo.

“É a saída mais clara para as crises que estamos enfrentando a cada dois anos na Presidência da República. A cada dois anos superamos uma crise, o que na prática é um voto de desconfiança contra o presidente, só que sem as vantagens do parlamentarismo”, ressaltou.