No dia 1º de agosto é comemorado o Dia Mundial da Amamentação, que ocorre dentro da Semana Mundial de Aleitamento Materno, entre os dias 1º e 07 deste mês. A amamentação é a principal forma de fornecer ao bebê os nutrientes necessários para sua sobrevivência e seu desenvolvimento, principalmente nos primeiros seis meses de vida.
As campanhas em defesa da amamentação vêm crescendo no Brasil e no mundo diante das dificuldades encontradas por muitas mulheres para conseguirem amamentar seus filhos.
Luciana Loureiro, coordenadora jurídica do PSDB-Mulher do Distrito Federal, passou pela maternidade recentemente e contou sua experiência com a amamentação e a importância de insistir para que a criança mame o leite da mãe.
“Levei um mês para que meu bebê mamasse na mama, mas depois que consegui, foi uma das melhores sensações da maternidade. É mágico ver seu filho se desenvolvendo através do liquido que sai de você”, compartilhou.
No leite materno, a criança também encontra os anticorpos fundamentais para a sua proteção. A tucana relembrou a importância dos bancos de leite na orientação às mães nesse período – oferecidos tanto pela rede pública hospitalar, quanto pela privada.
Maternidade tardia
No seu caso, Luciana conta que a maternidade veio um pouco mais tarde, mas que seu bebê chegou “na hora em que tinha de vir”, após seu desenvolvimento profissional. “Meu filho veio na hora em que me senti preparada para ser mãe”, declarou.
A busca pela realização na profissão e na condição financeira tem levado muitos casais a adiarem a chegada dos filhos. Um levantamento realizado pelo Ministério da Saúde, divulgado recentemente no portal da Exame, revelou um aumento no número de mulheres que preferem passar pela maternidade após os 40 anos. As mulheres também encontram dificuldades em conciliar a carreira com a maternidade, por isso são muitas vezes obrigadas a adiar os planos de se tornarem mães.
Segundo a pesquisa, a porcentagem de mulheres que foram mães nesta idade cresceu 49,5% em duas décadas.