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Comércio de SP tem a maior alta da criação de empregos desde 2012

O comércio varejista do estado de São Paulo registrou o melhor mês de abril na criação de empregos desde o ano de 2012. A partir de novembro de 2016, foram criados mais de 1.500 mil postos de trabalho. Os dados são da Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo, realizada pelo instituto Fecomércio. Ainda segundo o órgão, o saldo positivo é reflexo do crescimento de vendas na Páscoa e do bom desempenho dos supermercados paulistas. Para a economista e deputada federal Yeda Crusius (PSDB-RS), o Brasil segue no caminho da retomada econômica com as mudanças na esfera da administração pública.

“Certamente, o eixo é esse que o dado está mostrando. Em abril, voltar a crescer o número de empregos criados no comércio, acompanha vários outros indicadores que nos disseram. A economia do Brasil sai da crise depois de uma crise violenta, que se iniciou exatamente a partir de 2013. É preciso, portanto, que a gente alerte para a tentativa de criação de um retrocesso. Não se pode aceitar esse retrocesso”, disse a tucana.

Com o resultado, o varejo paulista encerrou o mês de abril com mais de 2 milhões de trabalhadores formais – uma queda de 0,9% na comparação com abril de 2016. Apesar de negativa, a taxa caiu pela décima vez seguida e de forma acelerada, já que, em junho de 2016, o índice de retração do mercado de trabalho varejista paulista estava em 3,5%. Yeda Crusius defende as reformas feitas no país como fundamentais para o crescimento da economia. “A gente tem que tomar esse dado do comércio do Brasil como um alerta. Estava sim dando certo. A economia reagia e os dados eram um depois do outro positivos. Desde a queda das taxa de juros, a queda da taxa de inflação, o crescimento no setor de serviços – depois de muitos meses caindo. Então, que ele [o dado] sirva, primeiro, de celebração: estava fazendo correto no campo da economia, e que continue a fazer correto”, declarou.

Apenas farmácias e perfumarias (2,3%) e supermercados (1,6%) apresentaram crescimento no número total de empregos em abril, na comparação com o mesmo mês de 2016. Já os piores desempenhos foram registrados nos segmentos de concessionárias de veículo, com retração de 4,1%, seguido por materiais de construção e lojas de móveis e decoração.