Levantamento feito pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) mostra que as mulheres têm mais espaço para bolsas de extensão e iniciação cientifica no país, mas os homens recebem mais bolsas no estímulo à inovação para competitividade e produtividade em pesquisa – 51% e 64%, respectivamente. A pesquisa, realizada em 2015 e publicada pelo portal Nexo, também mostra que as mulheres são apenas 23% das pesquisadoras de categoria 1A do CNPq e são minoria entre as professoras titulares das instituições de ensino brasileiras.
Para a presidente do PSDB Mulher de Manaus, Cecília Otto, existe espaço para a mulher dentro do campo científico, mas é preciso que elas se empoderem em favor do seu sucesso. “Em primeiro lugar, é preciso desmistificar que só homem sabe o que são as ciências exatas, uma mulher inserida nesse meio parece um fenômeno justamente porque a linguagem do dia a dia faz com que isso não pareça comum”, pontuou a tucana.
Cecília defende que a disponibilidade de tempo pesa para a mulher, pois o meio exige dedicação. Também é necessário que se mudem as concepções a respeito do papel da mulher dentro da sociedade desde cedo.
Em relação às possíveis mudanças que deveriam ocorrer para melhorar a participação das mulheres no campo da ciência, Cecília sugere que um material poderia ser trabalhado na escola e nos centros de formação da educação infantil. Para ela, são necessários projetos voltados para área da matemática, da ciência, para tratar da área com mais naturalidade e torna-la uma opção para as meninas também.
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