O estado de São Paulo reúne as melhores cidades pequenas para se envelhecer com qualidade no país. É o que revela um ranking elaborado pelo Instituto de Longevidade Mongeral Aegon em parceria com a Fundação Getúlio Vargas. Intitulado Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade, o estudo avaliou 348 municípios com menos de 100 mil habitantes e, no mínimo, 50 mil habitantes, e mostrou que, das 50 primeiras colocadas no ranking, 29 são cidades paulistas. Na lista dos 10 municípios mais bem colocados, oito são do estado governado pelo tucano Geraldo Alckmin.
A líder do ranking é São João da Boa Vista (SP), cujo vice-prefeito é o tucano Dr. Ademir, que obteve uma nota final 99.82, em um máximo de 100 pontos. Completam o pódio as cidades de Vinhedo (SP), com 99.49 pontos, e Lins (SP), com 96.61 pontos. Ambas as cidades são administradas pelo PSDB, com os prefeitos Jaime Cruz e Edgar de Souza, respectivamente.
O secretário de desenvolvimento social do estado de São Paulo, Floriano Pesaro (PSDB-SP), atribui o sucesso das cidades paulistas ao trabalho desenvolvido pelo governo estadual no atendimento à população com mais de 60 anos, em especial a partir da criação do programa São Paulo Amigo do Idoso. Lançado pela gestão de Geraldo Alckmin em 2012, o projeto tem como foco a ampliação da rede de Proteção Social destinada ao atendimento da população idosa e de suas famílias em todo o estado.
O programa envolve ações conjuntas de 11 secretarias do governo estadual – como as pastas de cultura, saúde, habitação e desenvolvimento econômico, entre outras – e estimula uma competição sadia entre as prefeituras paulistas ao conceder selos aos municípios que apresentarem os melhores resultados nos indicadores para a população idosa. Segundo o secretário Floriano Pesaro, entre os 645 municípios do estado, 197 já receberam o selo, que possui três gradações, dadas de acordo com a qualidade do serviço oferecido.
Para o secretário, diante do esforço intenso do governo de São Paulo para melhorar a vida da população idosa, o excelente resultado das cidades paulistas no ranking já poderia ser previsto. “Quando essa avaliação nacional foi feita, a nós não surpreendeu muito, porque nós sabíamos que tínhamos uma condição melhor, dado que nós criamos uma verdadeira competição entre os municípios paulistas para ver quem conseguia fazer mais coisas para idosos para receberem as certificações. Todo mundo ganha. Ganham os idosos e ganha o administrador, que é bem avaliado”, ressaltou o tucano.
O São Paulo Amigo do Idoso também possibilitou o surgimento de importantes ações para os idosos no estado, com destaque para os Centros de Convivência do Idoso (CCI), que oferece atividades sócio-assistenciais e socioeducativas para idosos independentes; o Centro Dia do Idoso (CDI), que já tem 55 unidades inauguradas de um total de 99 previstas; e o programa Vila Dignidade, um equipamento público com oferta de moradia assistida e proteção social em pequenas vilas, para idosos independentes a partir dos 60 anos, com renda de até um salário mínimo, em situação de vulnerabilidade.
“São Paulo adotou uma estratégia também muito bem-sucedida por parte do governador Alckmin que foi a determinação de instalar um Centro de Convivência do Idoso em cada município paulista. São lugares modelo que vêm com um padrão de construção, de atenção para esses idosos com um número certo de recursos humanos. Então tem a padronização da construção e dos recursos humanos. Isso facilita a vida do município e nos ajuda também a atender melhor a população idosa”, argumentou Floriano Pesaro.
Desempenho tucano
Além de revelar o êxito do governo paulista, o Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade também mostra o trabalho feito pelas prefeituras tucanas no atendimento à camada mais idosa da população. Entre as 50 cidades mais bem avaliadas, 12 são administradas por prefeitos do PSDB: Vinhedo (SP), Lins (SP), Itapira (SP), Rio do Sul (SC), Mogi Mirim (SP), Capivari (SP), Pirassununga (SP), Concórdia (SC), São Roque (SP), Francisco Beltrão (PR), Campos do Jordão (SP) e Nova Odessa (SP).
O levantamento analisou sete diferentes aspectos dos trabalhos desenvolvidos pelas prefeituras na questão do idoso: indicadores gerais, cuidados de saúde, bem-estar, finanças, habitação, educação e trabalho e cultura e engajamento
Para Floriano Pesaro, a presença marcante de gestões tucanas no ranking comprova o trabalho eficiente desenvolvido pelo partido nos setores mais vulneráveis da sociedade.
“Isso é uma demonstração de boas administrações, de bom resultado, com uma preocupação real com aqueles que mais precisam das políticas públicas. Acho que o PSDB sempre prezou por atender crianças e adolescentes, tem uma política séria nesse campo, e também idosos, e isso hoje se reflete em números. O fato é que nós temos trabalhado muito com a questão do idoso para além do que aquilo que está na lei. A gente trabalha a lei, mas vai além. Temos, de fato, uma preocupação voltada para a política social das duas pontas mais carentes da sociedade: os idosos e as crianças e adolescentes”, salientou Pesaro.