Notícias

Luislinda participa de lançamento de diretrizes para humanização do parto

Ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois discursa durante cerimônia de Comemoração pelo Dia Internacional da Mulher no Palácio do Planalto. Brasília, 08/03/2017 - Foto Orlando Brito

Ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois discursa durante cerimônia de Comemoração pelo Dia Internacional da Mulher no Palácio do Planalto. Brasília, 08/03/2017 – Foto Orlando Brito

A ministra de Direitos Humanos, Luislinda Valois (PSDB-BA), participou na tarde desta quarta-feira (8) do lançamento de diretrizes do governo federal para humanizar o parto normal e reduzir intervenções consideradas desnecessárias nas mulheres gestantes. A cerimônia aconteceu no Palácio do Planalto em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, e contou com a presença do presidente Michel Temer, da primeira-dama, Marcela Temer; além do ministro da Saúde, Ricardo Barros.

Em seu discurso, a ministra disse que não medirá esforços para que “a mulher brasileira deixe de ser vítima do grande número de feminicídios, do desemprego e do salário aviltante”. Luislinda também aproveitou para registrar sua preocupação com a mulher negra, merecedora de uma política especial, inclusive na saúde. A ministra ainda conclamou todas brasileiras a se unirem para conquistarem mais espaços nos Três Poderes do país, ressaltando a importância feminina no processo político nacional.

“O anseio de todas as mulheres deste país é o sim da inclusão em todas as partes, sem distinção; é o sim da paz para todas as mulheres que mourejam nesse país e é também a esperança das mulheres encarceradas, que há muito aguardam o seu julgamento do alegado delito cometido nem sempre comprovado. São muitos os ‘sim’, mas destaco também o ‘não’ ao assédio moral, ao assédio sexual, ao tráfico de mulheres, principalmente das mulheres negras. São muitas questões a serem resolvidas, mas um alento: o Brasil está mudando, mas precisamos correr para resolver todas as demandas”, disse a tucana.

De acordo com a Agência Brasil, o documento lançado possui uma série de recomendações como, por exemplo, a presença de doulas ou acompanhantes no momento do parto, o direito à anestesia e métodos de alívio da dor (banhos quentes, massagem e técnicas de relaxamento), respeito à privacidade da mãe, estímulos à amamentação e o direito a colocar método contraceptivo “diu” pós-parto ou depois de sofrer aborto em hospitais públicos.

Clique aqui para ler a íntegra da matéria