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Crise deixada por Dilma leva governo do Rio a reduzir queima de fogos no réveillon

Rio de Janeiro - 16 minutos de fogos de artifício na Praia de Copacabana durante o reveillon do Rio de Janeiro (Alexandre Macieira/Riotur)

Rio de Janeiro - 16 minutos de fogos de artifício na Praia de Copacabana durante o reveillon do Rio de Janeiro (Alexandre Macieira/Riotur)

O réveillon mais famoso do Brasil já sofre as consequências da crise. A forte recessão econômica deixada pelo governo da ex-presidente Dilma Rousseff fez com que os organizadores da tradicional queima de fogos da praia de Copacabana revissem os gastos com o evento. Este ano, serão apenas 12 minutos de fogos no céu, quatro a menos que no ano passado. O corte foi anunciado nesta segunda-feira (19) pelo secretário especial de Turismo da prefeitura, Antônio Pedro Figueira de Mello.

Segundo reportagem de O Globo, o secretário ressaltou que a medida foi necessária porque a prefeitura do Rio de Janeiro teve que arcar com parte dos custos da festa pela falta de patrocinadores.Segundo Mello, há oito anos os patrocinadores bancavam a maior parte das despesas.

O deputado estadual Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB-RJ) também atribuiu o corte às parcerias políticas feitas no estado. “A aliança perversa que o prefeito Eduardo Paes fez com a presidente Dilma e o próprio Lula prejudicaram muito a festa. Essa aliança dita em prol do Rio virou contra o Rio. O estado quebrou, o município da capital já está em situação difícil, o que obriga a redução do tempo de fogos. O réveillon é uma das raras festas que restou na programação oficial da capital depois das Olimpíadas, junto com o Carnaval”, disse.

O tucano ressaltou que a gestão petista “jogou dinheiro pelo ralo” e quem acaba sofrendo é o povo carioca e os turistas que vêm prestigiar a festa.

A estimativa da Riotur é que o réveillon de Copacabana atraia cerca de 2 milhões de pessoas.