Brasília (DF) – O Ministério da Cultura, pivô de várias manifestações e dissabores para o governo Temer, desde o início de sua administração, foi envolvido nesta terça-feira (13) em um escândalo pela Polícia Federal, com a deflagração da Operação Hefesta, que apura suspeitas de desvio de R$ 11 milhões nas obras do Museu do Trabalhador, durante o último governo de Luís Inácio Lula da Silva.
Segundo notícia divulgada pelo blog de Fausto Macedo, do jornal O Estado de S. Paulo, a Procuradoria da República diz que a proposta de convênio, que previa um repasse de R$ 14 milhões do governo federal, foi assinada apenas um dia após chegar ao MinC, prazo em que não é tecnicamente possível analisar todo o projeto da obra.
A pressa é atribuída aos prazos limitados que a legislação eleitoral prevê, já que 2010 foi ano de eleição e há um prazo de três meses que antecedem o pleito em que a União é proibida de repassar recursos a Estados e Municípios.
Na operação de hoje foram pedidas as prisões temporárias de três secretários de São Bernardo, além da prisão de cinco empresários, que estariam envolvidos no esquema. Todas elas já acatadas pela Justiça Federal.
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