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Para FHC, governos do PT foram incapazes de produzir resultados positivos na educação brasileira

Foto: Igo Estrela

FHC_PSDB_IgoEstrela_4O presidente de honra do PSDB, Fernando Henrique Cardoso, usou seu perfil numa rede social para comentar a posição do Brasil nas últimas colocações entre os 70 países avaliados em relação ao ensino de Matemática, Leitura e Ciências. Os dados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa, na sigla em inglês) foram divulgados nesta terça-feira (06/12) e colocam o Brasil na 59º lugar em leitura, na 63ª posição no ensino de ciências e, em matemática, no 65º lugar.

Para o ex-presidente da República, os dados revelam que os governos do PT – que esteve à frente do país nos últimos 13 anos – “não foram capazes de produzir resultados positivos na educação brasileira”. Para FHC, o grande desafio é “dar mais foco aos currículos e melhor treinamento aos professores”. Abaixo, íntegra do comentário do ex-presidente:

“Os dados de avaliação do Pisa, Programa Internacional de Avaliação de Estudantes, mostram que, em termos comparativos, o Brasil estagnou nos últimos dez anos. A despeito da propaganda, os governos petistas não foram capazes de produzir resultados positivos na educação brasileira.

Em termos gerais, em 13 anos fizeram menos do que fizemos no governo do PSDB em 8 anos. Os dados negativos na área de matemática, leitura e ciências são gritantes (o mesmo se diga sobre o conjunto do ensino médio e do fundamental), e mesmo na comparação com países de igual nível de renda o Brasil se situa na rabeira.

Pior: a desigualdade regional se mantém. As causas da tragédia são conhecidas: má formação do professorado (65% dos professores de ciências são “leigos”, quer dizer não tiveram formação específica) e pouca atenção à pedagogia propriamente dita, à maneira de se ensinar na escola.

Este é o grande desafio: dar mais foco aos currículos e melhor treinamento aos professores. É ao que se propõe o governo atual com a reforma educacional do ensino médio, tão apedrejada por quem só pensa em fazer política de oposição e tão necessária ao país. Este é o desafio: fazer uma revolução educacional no Brasil, apesar das dificuldades na economia e na política”.

* Do PSDB-PE