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Desenvolvimento humano no governo Dilma avançou a passos lentos

Pobreza Foto GeorgeGianniAo contrário do discurso adotado pelo PT em relação à qualidade de vida da população brasileira, os anos de 2011 a 2014 mostraram que o desenvolvimento humano nos municípios do país avançou em ritmo lento. Segundo estudo divulgado nesta terça-feira (23) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal do Brasil avançou, em média, apenas 1% nesse período – índice muito abaixo do esperado.

O IDH considera a qualidade de vida medida pela renda, saúde e educação da população. A área da educação foi a que mais registrou taxas médias anuais inferiores às observadas entre os anos de 2000 e 2010, especialmente nos itens frequência escolar e pessoas com 18 anos ou mais com ensino fundamental completo – justamente no período de governo da presidente afastada Dilma Rousseff, que teve como slogan o programa “Pátria Educadora”

O deputado federal Daniel Coelho (PSDB-PE) lamenta o resultado e afirma que o momento é preocupante, visto que a crise econômica impacta diretamente nos elementos fundamentais para o bem-estar nas cidades.

“Eu acho que essa diminuição na nossa qualidade de vida é o reflexo desse período de PT à frente do governo. A crise econômica traz junto com ela o aumento do desemprego, que também é constatado em números. E quando há o aumento dessa taxa, a qualidade de vida da população diminui. Então vivemos um momento que preocupa”, afirmou o tucano.

Daniel Coelho ressalta que as políticas equivocadas aplicadas na gestão de Dilma Rousseff tiveram participação nesse índice. “É evidente que o Brasil não está avançando nessas áreas. Nós tivemos nesse período de governo Dilma um corte no orçamento federal da educação que totalizou R$ 16 bilhões, e isso tem um efeito prático. Mas o Brasil começa a ter índices de recuperação da sua economia. Tenho uma expectativa de que ano que vem a gente consiga estabilizar a situação para que em 2018 o país volte a crescer.”

O PNUD alerta ainda que, com a recessão de 2015 e 2016, a tendência é que esse indicador piore diante da crise econômica deixada ao país como herança do governo Dilma.