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Zika causa alterações tardias em 42% dos bebês nascidos normais

Imagem é representação da superfície do vírus da zika; equipe de cientistas conseguiu determinar a estrutura do vírus pela primeira vez (Foto: Universidade Purdue/Cortesia)
Foto: Associated Press

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As más notícias relacionadas ao vírus da zika não cessam. Um ano após a primeira leva de nascimentos de microcéfalos, muitos deles ainda aguardando em vão pelo atendimento prometido pelo Estado brasileiro, uma nova pesquisa realizada pelo Instituto Fernandes Figueiras da Fiocruz, a ser divulgada nas próximas semanas na revista New England Journal of Medicine, afirma que quatro em dez bebês que foram expostos ao vírus durante sua gestação e nasceram aparentemente sem problemas, apresentaram alterações neurológicas em seus primeiros meses de vida.

Os dados, devastadores para famílias que já se julgavam fora de perigo, estão em matéria publicada ontem no site de notícias UOL, que afirma que no estudo foram acompanhados cem bebês que foram expostos ao vírus durante sua gestação mas não tinham apresentado microcefalia ou qualquer alteração neurológica em diversos exames de imagem no seu nascimento, como explicou a pesquisadora Maria Elisabeth Moreira, durante simpósio internacional sobre o vírus.

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