Opinião

“Nunca perdi a esperança”: Eliane do Amaral Soares, no #OutubroRosa

Eliane do Amaral, em depoimento ao PSDB Mulher-RN para o #OutubroRosa
Eliane do Amaral, em depoimento ao PSDB Mulher-RN para o #OutubroRosa

Eliane do Amaral, em depoimento ao PSDB Mulher-RN para o #OutubroRosa

Em maio de 2013, fui diagnosticada com um câncer de mama de alto grau, mas graças a Deus estava no inicio – carcinoma ductal infiltrante in situ. Havia feito em maio de 2012, mamografia e ultrassonografia, pois anualmente fazia consulta com meu mastologista, mas nenhuma alteração foi encontrada.

Em abril de 2013 fazendo o autoexame, senti um nódulo na mama, mas não imaginava que poderia ser um câncer. Procurei meu médico e ele solicitou todos os exames necessários. Na ultrassonografia não deu nada, porém o resultado da mamografia foi: nódulo mamário categoria Birads 5. Como sabia mais ou menos deste tipo de categoria, fui pesquisar em alguns artigos na internet antes mesmo de mostrar ao meu médico, que ao ver os exames me falou que poderia ser um câncer, mas que deveria fazer uma biópsia para confirmar o diagnóstico.

Fiz a biópsia e no dia que recebi o resultado com a confirmação chorei, pois, receber a notícia desta doença não é fácil, porém, como disse meu médico “você tem que ser forte e confiar em Deus que tudo dará certo”. Após 40 dias da consulta, já com resultado da biópsia e todos os exames realizados, mais uma vez fui vitoriosa pois realmente estava só naquele lugar, não tinha metástases, e então fiz a cirurgia da retirada do nódulo – tirei apenas o quadrante, não precisei fazer mastectomia.

Após a cirurgia, passei por 04 sessões de quimioterapia, 33 sessões de radioterapia e depois mais 15 sessões da medicação Herceptin. Graças a Deus, reagi muito bem a todo o tratamento. Sempre pedia a Deus para não ficar com as defesas baixa, que não me importava se meus cabelos caíssem porque nasceriam outros e Ele ouviu meu pedido, sempre estava disposta quando ia receber o tratamento.

Falava para as pessoas que faziam o tratamento comigo no Hospital da Liga contra o Câncer, que deveríamos ter Fé, Confiar e Esperar e durante todo o período do tratamento coloquei Deus na frente do meu problema, contei com o apoio da minha família e de meus amigos e nunca perdi a esperança.

Hoje estou curada e sempre que tenho oportunidade falo da minha experiência para ajudar outras pessoas a superar esse momento difícil da vida.

*Eliane do Amaral Soares, 44 anos, Bibliotecária no Sebrae/RN