Brasília (DF) – A Empresa Brasileira de Comunicação (EBC) comprovou, por meio de auditoria interna, a existência de até 300 funcionários fantasmas deixados pelo governo da ex-presidente Dilma Rousseff. Por mês, esses funcionários geram um custo de R$ 4,2 milhões ao contribuinte. O novo presidente da empresa, Laerte Rimoli, declarou que demitirá os fantasmas, cujos salários variavam entre R$ 14 mil e R$ 18 mil.
Por meio de seu perfil oficial no Facebook, o líder do PSDB na Câmara, deputado Antonio Imbassahy (BA), criticou o cabide de empregos instalado na EBC durante a gestão petista.
“Dá para entender a relutância do PT em deixar a presidência da empresa. Até ao Supremo Tribunal Federal recorreram”, afirmou.
A informação foi divulgada pelo colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder. A empresa tem atualmente 2.600 empregados, 185 deles em Regime Jurídico Único, oriundos da antiga e extinta Fundação Roquette Pinto.
Segundo a reportagem, os funcionários fantasmas foram apelidados pela cúpula da empresa de “funcionário-caviar”: ninguém nunca viu, outros só ouviram falar.
A EBC investiga ainda casos onde o governo Dilma contratava funcionários pela empresa e os alocava em outros órgãos do governo federal. De acordo com o colunista, os fantasmas chegam a usar e-mails institucionais para acusar o governo de “golpe” em pleno horário de expediente.
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