Moradores da região Anhanduizinho convidaram a candidata Rose Modesto, da coligação Juntos por Campo Grande (PSDB-PR-PDT-PSB-PRB-PSL-SD), para uma visita nos trechos mais deteriorados das margens do Rio Anhanduí, na Avenida Ernesto Geisel. O ponto de encontro aconteceu na esquina da avenida com a Rua Ouro Negro. Após ouvir os relatos da população, Rose falou sobre suas propostas e assumiu compromisso de revitalizar o trecho.
“Atualmente, de acordo com a Planurb [Instituto Municipal de Planejamento Urbano], gasta-se anualmente de R$ 25 [milhões] a R$ 28 milhões para recuperar os estragos que as enchentes causam em Campo Grande”, afirmou Rose. “A nossa proposta buscar parcerias com a nossa bancada federal e com o Estado, que já se colocou à disposição para discutir e ajudar. Também usaremos recursos próprios para resolver o problema de maneira definitiva”, completou.
Em 2012, na gestão de Nelsinho Trad, foi feito um projeto com custo médio de R$ 80 milhões para a revitalização das margens do Rio Anhanduí entre a rua Santa Adélia e a avenida Manoel da Costa Lima. Desse montante, R$ 40 milhões foi liberado pela Caixa Econômica Federal, mas a prefeitura não ofereceu a contrapartida e a obra parou. Já o atual prefeito, Alcides Bernal, não assinou a ordem de serviço e as construtoras desistiram do projeto.
Para Rose, o histórico representa descaso e mal planejamento. “O que falta, acima de tudo, é vontade política. Isso já se tornou uma vergonha nacional. É um prejuízo financeiro, material e emocional. Os moradores sofrem demais com essa situação”, pontuou.
“Eu moro aqui há mais de 20 anos e, sempre que chove, fico agoniado”, afirmou o tapeceiro Ubaldino Simões de Lima, 57 anos, que tem casa e comércio na Avenida Ernesto Geisel, em frente ao Rio Anhanduí. “As enchentes são terríveis, entra água por tudo”, lamenta. O tapeceiro conta que já viu inúmeras obras na região, mas o problema nunca foi resolvido.
A vice-governadora reassumiu o compromisso de finalizar todas as obras inacabadas da Capital, caso eleita. “Temos hoje pelo menos 37 prédios que não foram terminados, entre unidades de saúde, creches, obras de drenagem e outros”, comentou Rose. “Obra inacabada é prejuízo em dobro e nós vamos concluir projetos como esse, da Avenida Ernesto Geisel, que representa para a população um sonho de mais de 20 anos”, finalizou.