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FMI diz que Brasil vai retomar crescimento após recessão do governo Dilma

economia - dinheiro - real FOTO Rafael Neddermeyer: Fotos PúblicasO Fundo Monetário Internacional (FMI) elogiou as propostas do governo do presidente Michel Temer para o corte de gastos da máquina pública e afirmou que o país pode voltar a crescer no próximo ano. Em comunicado divulgado nesta quinta-feira (29), a instituição internacional apontou “sinais preliminares” de que a recessão instalada pelo governo da ex-presidente Dilma Rousseff no Brasil está próxima do fim, desde que o Congresso Nacional aprove as medidas com rapidez.

De acordo com matéria do jornal Folha de S.Paulo, o FMI prevê que o país crescerá 0,5% em 2017, caso sejam aprovadas as propostas de teto para os gastos públicos e da reforma da previdência “em um período razoável”, além do cumprimento das metas fiscais. Já para este ano, a instituição manteve a projeção de uma contração de 3,3% na economia brasileira.

O deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) concorda com o FMI ao afirmar que a proposta de restringir por 20 anos o aumento dos gastos federais à variação da inflação poderá ajudar na redução dos níveis de endividamento do governo deixados pela ex-presidente Dilma. A previsão do Palácio do Planalto é que o projeto seja colocado em votação nas próximas semanas no Congresso.

“Temos que fazer um conjunto de reformas tributária, previdenciária e trabalhista, e o teto é um dos elementos desse processo. Sozinho, ele não resolve nada, mas se o presidente Michel Temer e o Congresso fizerem a reforma tributária, com certeza teremos um crescimento econômico já a partir do próximo ano, bastante expressivo. Independente do FMI, já há uma previsão de crescimento da nossa economia em 2017 dependendo da aprovação desse conjunto de reformas, mas a avaliação para o país é positiva por ser um órgão internacional respeitado”, pontua o tucano, que é economista.

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