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Três coligações em Salvador descumprem cota de 30% de mulheres

Foto: Corbis
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De nada adiantaram os alertas veiculados do TSE, diariamente na mídia nacional, muito menos os dados de estudos internacionais como os realizados pelo Economist e a ONU, assim como os próprios fatos, que demonstram que sociedades igualitárias, em que mulheres participam ativamente da vida pública, são as que têm o mais alto IDH – Índice de Desenvolvimento Humano – no ranking mundial.

Vários partidos políticos brasileiros parecem desprezar lei eleitoral e estudos, como acontece agora na Bahia. Segundo matéria publicada em final de julho no jornal A TARDE, três coligações que disputam as eleições para vereador na capital do estado, descumprem a determinação legal de ter no mínimo 30% de sua chapa composta por mulheres, segundo dados fornecidos pelo próprio Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Ainda segundo A TARDE, as coligações para a eleição proporcional formadas por PCdoB-PSD-PT, PRP-PMN e PSOL-Rede ainda contam com proporção de candidatas inferior à de candidatos, e teriam que fazer ajustes para adequar à cota determinada pela legislação eleitoral.

Casos como os de Salvador são perniciosos não apenas para a causa das mulheres, mas para o Brasil. Como já está demonstrado nos estudos citados, disponíveis em links para as interessadas, um país alcança maior desenvolvimento social quando mulheres participam de seu Legislativo em proporção igual aos homens.

A razão para esse salto social é simples; enquanto os parlamentares masculinos tendem a legislar voltados para políticas econômicas, são as parlamentares que legislam sobre políticas sociais. Quanto mais mulheres no Legislativo, mais políticas sociais voltadas para os idosos, a infância, saúde, educação.

Quem se preocupa se há falta de creches onde seus filhos possam ficar seguros enquanto vão trabalhar são as mulheres, por exemplo. Sem elas no Parlamento perde a sociedade como um todo, perde a economia nacional, a qualidade de vida. Paridade na política é questão de inteligência, não paternalismo, como nossos políticos tradicionais parecem acreditar.

Leia a íntegra da matéria aqui.