Mais de 5 milhões de famílias brasileiras deverão deixar a classe C rumo à base da pirâmide social, entre os anos de 2014 e 2018. A situação é consequência da crise econômica instalada no país após 13 anos de governos do PT, aliada ao alto índice de desemprego, principalmente entre os trabalhadores com menor qualificação, como revela reportagem desta segunda-feira (4) do jornal Valor Econômico.
A renda per capita no Brasil terá a sua segunda maior queda em 116 anos. Com base no recuo de 3,5% no Produto Interno Bruto (PIB) previsto para esse ano, o PIB per capita deve ter retração estimada em 9,5%.
Levantamento do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco em janeiro também apontou que a tendência do encolhimento da classe C deve continuar nos próximos anos. Segundo o Valor, apesar dos sinais de que a economia brasileira pode já ter superado seu pior momento, a tendência para 2017 é de que a renda continue a encolher.
O economista e deputado federal Giuseppe Vecci (PSDB-GO) aponta os fatos como consequência de uma sucessão de erros do governo petista.
“Cometeram um conjunto de questões erradas, de gastar mais do que podia, de toda essa política desastrosa, caótica, que a presidente Dilma implementou no país. Ela acabou, ela surfou um pouco nas bases que o governo Fernando Henrique Cardoso fez. A estatística não perdoa. Agora, você imagina 5 milhões de que haviam ascendido, que entraram para um consumo maior, com perspectiva de cada vez mais melhorar de vida, ter que retroceder”, criticou.
O deputado Giuseppe Vecci vê com preocupação o declínio da economia brasileira. “Não tem como renda per capita permanecer. E isso é ruim, isso é ruim. Quando um país não cresce, certamente há um conjunto de disfunções que atrapalham a vida das pessoas, do crescimento, de desenvolvimento.”
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