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Número de empresas inadimplentes bate recorde e provoca demissões após governos do PT

Mais da metade das empresas em operação no país estão com o nome sujo, de acordo com o levantamento da Serasa. Das cerca de 8 milhões de empresas em operação no país, 4,4 milhões estão negativadas. O número de inadimplentes é o maior desde que a medição começou a ser feita, em 2015, como resultado da forte crise econômica imposta ao país ao longo de 13 anos de governos do PT.

A inadimplência das empresas é um dos mais sérios problemas da economia brasileira, como revela matéria publicada nesta sexta-feira (17) pelo jornal Estado de S. Paulo. Essas empresas são responsáveis pela maior geração de empregos no país. Para não fechar as portas, os pequenos estabelecimentos são obrigados a dispensar pessoal.

O setor com maior número de empresas negativadas é o comércio, com 45,2% do total. Esse número inclui lojas de vestuário, concessionárias de veículos, lojas de eletrodomésticos, entre outras. O ramo de serviços vem em seguida, com um número de inadimplentes de 45%, enquanto a fatia da indústria é de 8,9%.

O deputado federal Rodrigo de Castro (PSDB-MG) atribui o resultado à má gestão do governo petista e destaca que o país irá amargar os efeitos dessa crise ainda por algum tempo.

“Nós temos uma situação no Brasil de uma crise sem precedentes. Herança do desastre desses anos do governo do PT. Desarranjaram todo o sistema econômico brasileiro, deixaram sem dinheiro o sistema estatal de financiamento e ainda geraram uma crise de desemprego que há muito tempo não assistíamos. Essa combinação utópica do PT afeta negativamente a economia nesse ano, e inclusive, vai afetar nos anos seguintes”, afirmou.

Rodrigo de Castro acredita que as chances do Brasil retomar a confiança e o seu desenvolvimento vão depender de reformas estruturantes e mudanças na condução da politica.

“Agora a esperança já existe. Já há uma confiança na equipe econômica. E é claro nós, do Congresso, temos que fazer a nossa parte aprovando as mudanças na legislação, as reformas e dando todo o aparato para que o governo possa fazer a sua parte. E assim nós possamos inverter esse círculo vicioso da economia que temos hoje para um circulo virtuoso, onde a credibilidade gere investimentos.”

Por regiões, o Sudeste responde por 51% das empresas com dívidas em atraso, enquanto o Nordeste tem 17,9%, o Sul 16,6%, o Centro-Oeste 8,9%, e o Norte, 5,7%.