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Mercado eleva previsão para índice de preços em 7% neste ano

Foto supermercadoInimiga do orçamento familiar, a inflação não dará trégua aos brasileiros até o fim deste ano. O mercado prevê que o índice oficial de preços deve avançar 7% em 2016, valor bem acima do centro da meta, que é de 4,5%. Com essa projeção, o limite superior da inflação, de 6,5%, também será superado. Para o economista e deputado federal Luiz Carlos Hauly, do PSDB do Paraná, a combinação dos elevados preços com a alta taxa de juros, o desemprego e outros reflexos da recessão econômica irão castigar principalmente os trabalhadores com renda mais baixa.

“Além da inflação, que é inimiga dos trabalhadores, tem a elevada taxa de juros, o desemprego, tem o retrocesso da economia, que significa uma renda menor. E quem paga mais essa conta e esses desastres econômicos e financeiros são os trabalhadores, maiores vítimas desse processo de deterioração e destruição da economia”, afirmou.

A pesquisa do Banco Central apresentou também uma expectativa pouco animadora da atividade econômica do país, que deve fechar o ano com retração de 3,86% do Produto Interno Bruto. A recuperação desses números, segundo Hauly, ocorrerá com muita lentidão. Para o tucano, são reflexos de uma herança perversa deixada pelo PT.

“É uma imensa herança maldita que o Brasil está recebendo do PT, da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula. E levaremos muitos anos para recuperar o poder aquisitivo de milhões de trabalhadores”, disse o deputado.

A inflação calculada para o mês de abril deste ano pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística acelerou para 0,61%. Entre os vilões dos preços, estão os alimentos, remédios e serviços de saúde.