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Governo Dilma: Brasil perdeu uma década no crescimento econômico

Foto: EBC

dinheiro_calculadora-economia EBCA economia brasileira vai recuperar somente daqui a uma década os danos causados pela atual recessão que atinge o país. Segundo pesquisas de bancos e consultorias internacionais, o Brasil sairá da crise econômica com taxas de crescimento mais modestas do que na década anterior e nem em 2025 o PIB per capita voltará ao patamar de antes da crise, como revela matéria publicada nesta segunda-feira (11) pelo jornal Folha de S. Paulo.

O atual cenário é consequência, segundo os analistas, de fatores como menor consumo dos brasileiros, crédito reduzido e falta de credibilidade com o exterior. O economista e deputado federal Rogério Marinho (PSDB-RN) aponta que o Brasil vai precisar de um novo governo organizado para sair do cenário desanimador.

“Vai ser necessário um grande governo de consertação nacional que tenha a capacidade, que tenha a condição, de fazer as reformas estruturantes para que o país cresça de forma continuada. Porque você tem uma notícia ruim em relação a economia, de queda de atividades de parâmetros econômicos. E são números frios frios, mas têm impactos reais na vida das pessoas. Mesmo com a queda da presidente Dilma hoje, e o país volte a entrar nos trilhos do desenvolvimento, não é uma coisa do dia para a noite”, disse.

A expansão anual entre 2016 e 2025 deverá cair pela metade em relação ao registrado na década anterior. Com o cenário desanimador, esse ano o país deve encerrar com uma contração acumulada superior a 9%.

Para Rogério Marinho, o governo entrou em um caminho sem volta pela falta de confiança do povo brasileiro. “É importante lembrar que não há paralelo, não há parâmetro na história do Brasil de um período tão longo de declínio econômico. É urgente que a gente vire essa página. Mas enquanto vivermos nesse impasse, não há nenhuma condição de governabilidade porque eu tenho afirmado isso – como uma figura de linguagem, uma comparação – quebrou o cristal. E o cristal é a confiança.”