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Mães de microcéfalos; entre as promessas de Dilma e a realidade do abandono

Foto: Corbis images
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Brasília (DF) – O alerta chegou em novembro passado, mas até hoje, março de 2016, o governo Dilma parece incapaz de enfrentar a tragédia que o vírus da Zika representa para milhares de brasileirinhos e suas famílias, em esmagadora maioria carentes de recursos, atenção, acolhimento e um serviço de saúde pública que os altos impostos cobrados no país lhes permitiriam esperar.

As denúncias de descaso e abandono estatal vêm de todas as regiões atingidas pela epidemia de microcefalia que ceifa uma geração sob o olhar impassível do governo Dilma Rousseff. Como se não fossem a sua administração e a de seu antecessor as responsáveis, em grande parte, senão na totalidade, pela crise e o desmonte sofridos pelo Ministério da Saúde, decorrentes de um aparelhamento sôfrego.

Na edição desta quinta-feira (04), o jornal O Globo conta a luta de uma dona de casa para cuidar da filha de dois meses – que tem microcefalia e hidrocefalia – apesar de viver em total abandono. Entre o cotidiano de Mariane e sua filhinha e as promessas vazias  do discurso de Dilma Rousseff, em pronunciamento na TV, no dia 3 de fevereiro, encontra-se a dura realidade que marqueteiro algum consegue mais esconder. O Brasil está abandonado à própria sorte.

Dona de casa luta para cuidar da filha com microcefalia e hidrocefalia

A dona de casa Mariane de Oliveira Augusto, de 20 anos, ainda não sabia que estava grávida quando teve os sintomas de zika: ficou com barriga, pernas e braços repletos de pintas vermelhas. Nos primeiros meses do ano passado, a doença, associada a casos de microcefalia em bebês, ainda não era amplamente divulgada. Foi só no quinto mês de gravidez, ao fazer uma ultrassonografia morfológica numa clínica particular, que ela descobriu estar esperando uma garotinha com hidrocefalia e microcefalia.

Leia a íntegra da matéria de O Globo aqui.