O fim da licença-maternidade costuma ser um momento doloroso para as novas mães. É quando elas precisarão se separar do bebê para retomar a rotina profissional.
Além da dor da separação, afinal mãe e bebê passaram toda a licença-maternidade juntinhos, também há a dificuldade da escolha. É preciso decidir se a criança irá para a escola, ficará com uma babá ou com um parente, como avó.
Esse dilema talvez explique o alto índice de pedidos de demissão das mulheres logo após o fim da licença-maternidade.
Estudo da consultoria KPMG com colaboradoras do Grupo Maersk em 76 países mostrou que a taxa de retenção das profissionais que voltaram da licença maternidade foi menor do que 70% no período de 2012 a 2014.
Para reduzir a fuga de talentos, o grupo decidiu reduzir em 20% a jornada das funcionárias que retornam da licença-maternidade em 51 dos 130 países, incluindo o Brasil.
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