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“O que acontece no Rio diz respeito a todo Brasil”, diz Aécio

IMG_4545O PSDB-RJ promoveu, na manhã desta segunda-feira, dia 28, um encontro entre o presidente nacional da sigla, senador Aécio Neves, e os pré-candidatos a prefeito e a vereador de todo o estado do Rio de Janeiro. Para o presidente da Executiva Estadual da legenda, deputado Otavio Leite, a reunião, com cerca de 600 pessoas, significou um compromisso com a organização partidária, visando o avanço do PSDB nacional, rumo a presidência em 2018, com a colaboração do Rio, que está se estruturando de maneira competitiva para a disputa de 2016.

“O PSDB-RJ busca lançar candidatos nos 92 municípios fluminenses. Este encontro simbolizou uma movimentação partidária mais pungente, com mais presença e mais vontade de vencer. Para isso, precisamos de uma estrutura forte e organizada”, disse Otavio Leite.

As pré-candidaturas tucanas a prefeituras estão oficializadas em pelo menos 50 municípios do estado do Rio. Além dos pré-candidatos, estiveram presentes os presidentes dos diretórios municipais; representantes dos secretariados – PSDB Mulher, PSDB Sindical, Tucanafro, Diversidade Tucana, PSDB Empreendedor e Juventude; dirigentes do Instituto Teotônio Vilela e militância tucana.

O senador Aécio Neves, que vem percorrendo o Brasil em eventos de filiação, ressaltou que o PSDB vive o maior crescimento de sua história, desde a fundação. Segundo ele, apenas nas últimas duas semanas, dezenas de prefeitos e governadores e centenas de vereadores passaram a integrar o quadro político-partidário da sigla. Fora o crescimento da militância tucana, que é o maior entre todos os partidos, de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“O PSDB é hoje a principal alternativa que o Brasil tem para encerrarmos este ciclo perverso de governo implantado pelo PT no Brasil. E isso vai acontecer nas eleições de 2018. Há uma expectativa nova em relação ao papel do nosso partido. E temos que trabalhar pela estrutura da social democracia nos 92 municípios desse estado. Pois o que acontece no Rio, não interessa só ao Rio. Diz respeito a todo o Brasil”, disse o presidente nacional do PSDB.

Crise

Como principal liderança de oposição do Brasil, o senador falou do cenário de crise hoje vivido pelo país e rechaçou o que ele chamou de “discurso de separação de classes, construído pelo adversário”, que associa o PSDB à defesa das elites, enquanto os indicadores sociais brasileiros despencam em pleno governo do PT.

“A crise não caiu de para-quedas. Começamos com problemas econômicos. E as medidas corretivas não foram tomadas, apesar do nosso alerta. Existia ainda uma crise de degradação moral, constatada pelas instituições democráticas, como o Ministério Público, a Polícia Federal e a justiça. A situação então se agravou e evoluiu para uma crise social, com fechamento de 1 milhão de postos formais de trabalho, juros na estratosfera, deixando 50 milhões de brasileiros com prestações em atraso, e descontrole inflacionário. O PT mergulhou o Brasil no que talvez seja a mais grave crise da nossa república. E quem mais sofre é a população pobre”, avaliou.

Em seu discurso, o senador lembrou também que o cerne da corrupção está no projeto petista de perpetuar-se no poder, afetando uma das principais prerrogativas democráticas que é justamente o direito à alternância. Segundo ele, a presidente Dilma já não governa, mas é governada. E na questão do impeachment, o PSDB é a favor de que se cumpra a lei.

“O que vai decidir o desfecho dessa crise são as instituições da democracia. Nosso papel é garantir que os tribunais façam seu trabalho, julguem denúncias que lhe cabem, sem sofrer constrangimentos”, disse ele, lembrando que em dez dias o Tribunal de Contas vai julgar o descumprimento da lei de responsabilidade fiscal pelo Governo Federal.

Aécio Neves citou ainda a pesquisa que afirma que para 64% dos brasileiros o PSDB é o melhor partido para governar com ética e eficiência.

“O PSDB reconectou-se com as ruas, principalmente com os jovens. E é com esse foco que devemos avançar na campanha de filiação. Nossa derrota nas eleições de 2014 pode ser o nosso grande renascimento”, concluiu.