Opinião

“O PSDB e a participação da mulher”, por Adriana Vilela Toledo

Adriana Toledo Foto: SECOM/Maceió

Adriana Toledo Foto: SECOM/Maceió

Em meio à discussão que agitou a Câmara Federal sobre a proposta de emenda a constituição para criação de cota para mulheres nos parlamentos brasileiros, derrubada por 16 votos durante a votação da reforma política, é clara a determinação do PSDB em ampliar e fortalecer a participação da mulher nos espaços decisórios do partido. Apesar dos deputados do partido não terem fechado questão a favor das cotas, essa sinalização é comprovada através da inclusão de uma mulher na vice-presidência do partido. A deputada Mariana Carvalho de Rondônia compõe a chapa vencedora na última Convenção Nacional do partido ocorrida em 5 de julho. E não fica por aí. A partir de agora uma das cadeiras de vice-presidente só poderá ser ocupada por uma mulher. Essa conquista foi incluída nas mudanças efetuadas no estatuto durante a convenção. Outra medida no estatuto que corrobora essa orientação é a fato da presidente do PSDB Mulher passar a ter voz e voto definitivos no Diretório Nacional. É clara a ascensão das mulheres tucanas dentro do partido. Nunca o PSDB Mulher teve tanto espaço de poder. Além de Solange Jurema, presidente do PSDB Mulher, a ex-deputada Telma de Oliveira e a Presidente do PSDB Mulher de São Paulo, Nancy Thame também ocupam posição de destaque no Diretório Nacional.
Percebe-se então uma preocupação nítida do partido em empoderar as mulheres, segmento majoritário no eleitorado brasileiro.
O PSDB sempre materializou sua orientação de fortalecer a participação da mulher na política. Foi nos governos de Franco Montoro e Fernando Henrique Cardoso que se consolidaram o Conselho de Direitos da Mulher e a atual Secretaria Nacional de Políticas Públicas para Mulheres.
Dona Ruth Cardoso, tucana mais destacada do ninho, teve papel central nesses avanços. Revolucionou o papel das primeiras-damas tornando-se protagonista de um amplo programa social, o Comunidade Solidária. Intervia sempre em pautas globais por justiça social, diretos maternos, contra violência e pela ampliação da participação da mulher na política. Dizia ela que democracia sem mulher é fraca.
Nas orientações internas, articula-se para que nas eleições de 2016, que elegerá prefeitos e vereadores, o PSDB participe com muitas mulheres nesse pleito. Para isso os secretariados estaduais e municipais do PSDB Mulher estão sendo orientados a identificar mulheres que tenham o perfil para postular essas vagas. Hoje o PSDB conta com uma bancada de 717 vereadoras, 98 prefeitas, 12 deputadas estaduais, 5 deputadas federais e uma 1 vice-governadora. A motivação interna do partido é ampliar esse número, e assim, contribuir para o fortalecimento da participação da mulher na política brasileira. É notória a vontade das mulheres tucanas em ampliar a participação política. Estão mais participativas, conscientes da importância e sabedoras que sua atitude pode mudar o cenário brasileiro. Unidas, marcham pela retomada da dignidade do nosso país, sempre em busca de Brasil melhor para seus filhos e netos.
*Adriana Vilela Toledo é pedagoga, especialista em Administração Pública e Presidente do PSDB Mulher/AL.