O fundo de pensão Postalis, dos funcionários dos Correios, tem déficit de R$ 5,6 bilhões, e o prejuízo começa a ser repassado aos trabalhadores, que terão redução em mais de 25% de seus salários. O rombo é motivado por decisões erradas dos gestores do fundo e esbarra também no aparelhamento político que toma conta das gestões do Postalis.
Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo mostra que os funcionários temem que o Postalis siga um rumo similar ao dos fundos de pensão de Varig e Transbrasil, empresas aéreas que quebraram e deixaram os trabalhadores por anos a espera dos pagamentos.
“É revoltante ter de pagar essa dívida”, disse ao jornal a telefonista Ângela Maria Fabri Peçanha, que trabalha nos Correios há 40 anos e deverá se aposentar nos próximos meses.